Lembram-se da resenha que fiz do primeiro volume do Em Busca Das Borboletas? Pois então, lá eu disse que tinha ficado com vontade de saber o final da história e por isso mesmo pedi o segundo volume à Chiado Editora. E agora é altura de vos contar o que achei deste segundo livro.

Antes de começar quero avisar que esta resenha pode conter spoilers do primeiro volume, por isso se ainda não o leram talvez não seja boa ideia lerem esta resenha. No entanto se já o leram mas não leram o segundo volume não se preocupem pois não dou spoiler de nada do segundo volume!

Depois da forma como o primeiro livro termina é óbvio que toda a gente fica curiosa para ler o que afinal vai acontecer. E é a partir dai que começa o segundo livro, logo directo ao assunto. Como sabem eu não gostei da personagem principal no primeiro livro por motivos de: pessoa demasiado perfeita para ser real. Daí eu ir com um pé (muito) atrás em relação a ela neste segundo livro, no entanto, graças a algum ser iluminado, a Maria começou a agir de uma forma um bocado mais real, a pensar e dizer umas coisas interessantes.

E claro, Dale não deixa ninguém ficar mal, deve ser o personagem que muita gente queria ver tornado realidade e em duplicado aposto. Sempre romântico, atencioso e capaz de mover o mundo por Maria. A história de amor deles (como já diz na sinopse do livro) vai ser atribulada, e realmente acontece cada uma aqueles dois que só visto. Mas o livro não se vai focar apenas deles, apesar de eles serem, obviamente, o foco principal. Vamos ficar a conhecer também um pouco melhor as amigas da Maria e os respectivos companheiros, assim como alguns outros elementos familiares de Maria e Dale, embora de uma forma superficial.

A história desenrola-se de uma forma bastante fluida e tal como no primeiro livro e apesar da extensão, é um livro de leitura fácil e por sua vez rápida. No entanto, também vão existir erros no decorrer do livro. Mas sinceramente o que me irritou desta vez nem foram tanto os erros, porque para dizer a verdade já ia à espera deles, mas sim a repetição desnecessária de palavras, em especial a palavra “bem” que serve basicamente para tudo. Mas enfim, não foi por isso que deixei de ter interesse pela história, até porque se há coisa que este livro fez comigo foi colar-me a ele. É realmente viciante e as 450 páginas facilmente parecem ser só 200 devido à velocidade de leitura.

Sorria que nem uma anormal ao ler aquela mensagem.

Algo que acho que a autora fez bastante bem foi o facto de caprichar na descrição de como se os personagens se vestiam, afinal de contas a Maria trabalha numa revista de moda... Por outro lado, acho que às vezes as letras das músicas que usou são demasiado extensas, talvez apenas o refrão já fosse o suficiente (pelo menos para mim era).

De uma forma geral acho um bom livro, de leitura agradável assim que nos abstrairmos dos erros. Atrevo-me a dizer que se não fossem esses malditos erros daria facilmente 4 estrelas ao livro mas como o livro é um todo dou apenas 3 estrelas.